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TRATANDO DO SER, NÃO DA DOENÇA.
TRATANDO DO SER, NÃO DA DOENÇA.

 

Os Sintomas em Homeopatia tem Características Próprias em cada Indivíduo.

 

Uma doença passa a ser uma forma de expressão da reação do paciente á uma agressão, seja ela física ou mental.

 

Ao se correlacionar com o quadro desenvolvido em uma patogenesia (forma de pesquisa em homeopatia), usa-se esse medicamento para tratamento.

 

O tratamento corresponde ao medicamento que na experimentação, em pessoas sadias, seguindo o protocolo da patogenesia, deu determinados sintomas que servirão para procurarmos os sintomas correspondentes ao apresentado pela pessoa doente. 

Por isso diz-se que é o TRATAMENTO pelo SEMELHANTE.

 

Cada pessoa reage ao mesmo agente agressor de forma peculiar, uma febre pode vir acompanhada de frio e no outro paciente com calor e sede.

 

Vemos que cada organismo reage de uma maneira própria, daí dizer-se que a HOMEOPATIA é a MEDICINA da PESSOA. Para uma mesma enfermidade vamos encontrar sintomas com características de cada pessoa e o medicamento HOMEOPÁTICO será próprio para a pessoa, não é o remédio da doença e sim do doente.  

 

Em Homeopatia não se faz unicamente o diagnóstico clínico, pelo viés da patogenesia, se encontra um tratamento da causa da desarmonia da energia vital, que ao se harmonizar vai levar a cura.

 

Uma pessoa em harmonia, não adoece ou, se o fator desencadeante for muito virulento, o organismo estará em mais condições de defesa.

 

 POR EXEMPLO :

 

Uma pessoa com lesões escamosas dos cotovelos, abaixo do olecraniano (na curva e proeminência ulnar), em alopatia, temos que saber se é psoríase ou eczema.

 

Em homeopatia, toma-se como base a localização, o tipo de descamação – fina ou em grandes escamas; se há prurido ou não; o que agrava ou ameniza (calor, frio etc.); se ocorre alternância entre o quadro de pele com outros sintomas – digestivo, reumático ou mesmo mentais.

 

É muito importante também se diagnosticar doenças concomitantes (sempre que tem a lesão de pele tem diarréia, asma ou muita ansiedade, etc. )

 

Obtemos os seguintes remédios: Arsenicum album, Psorinum, Antimonium crudum, Graphites, etc. todos esses medicamentos estariam indicados não só em eczema e psoríase, como em líquem e no impetigo.

 

 Mas só terá uma ação no paciente se levamos em conta os sintomas mentais e gerais daquela pessoa. Devido á característica de se levar em conta os sintomas gerais, físicos e a maneira de ser da pessoa, considera-se que é um tratamento holístico. Todas as características daquele doente devem corresponder ao que se observou na pesquisa patogenética. 

 

Algumas patologias devem ser bem diagnosticadas para se escolher o tratamento adequado, por exemplo: Dor no abdome aguda que imobiliza o paciente, visto que o movimento agrava.

 

O diagnóstico homeopático pode ser Bryonia. Mas devem-se realizar exames complementares para afastar a possibilidade de uma colelitíase, apendicite, etc. muitas vezes o quadro exige intervenção cirúrgica, ou o tratamento alopático é mais eficaz e seguro se for caso de câncer, por exemplo.

 

O homeopata tem de ser um excelente clínico geral para discernir quando deve ser feito o tratamento, unicamente na forma homeopática ou quando se devem associar á outros meios de tratamento.

 

O medicameento homeopático é escolhido comparando o sintoma do paciente com o que apareceu na patogenesia (pesquisa com substância diluída e dinamizada em pessoas sadias). Já foi dito que isso é o que caracteriza o “tratamento pelo semelhante.”

 

Exemplo:

- pés ardentes no leito, necessitando retirá-los dos lençóis = Sulphur

- apetite saciado logo aos primeiros bocados : Lycopodium

- língua em mapa: Natrum muriaticum

 -defecação facilitada em posição em pé: Causticum

 

São os KEY NOTES – ou “sintomas chaves “ – Esses sintomas chamam a atenção para um ou um número pequeno de remédios homeopáticos. A presença desse sintoma chave deve vir seguida da confirmação por outros sinais.

 

Certas perguntas facilitam o interrogatório:

ü  O quê sente? E o que mais?  Correspondem as queixas e sensações.

ü  Quando? Tempo que apresenta os sintomas e se possível colocá-los em ordem cronológica.

ü  Como?  Condições ou modalidade de melhora ou piora. O que desencadeia o sintoma.

ü  Onde? Localidades e tipo de tecido que está comprometido.

 

 O Quê? = sensações

 

O sintoma principal deve ter prioridade se puder ser modalizado.

 

A dor é uma queixa freqüente, e devemos tentar defini-la com precisão.

 

No Repertório de Kent há uma variedade de 20 tipos de dor:

- dor em pontada – Ignatia, bryonia, Kalium carbonicum...

- dor queimante – Sulphur, Phosphorus, Causticum...

- dor picante e queimante – Apis mellifica

- dor numa pequena zona, que pode ser coberta pela polpa de um dedo, o paciente aponta e diz “a dor é aqui”- Kali bichromicum

- dor camproide, em contração como cãibras – Cuprum, Colocynthis, etc

 

A dor deve ser também definida como é sentida pela pessoa, por exemplo:

- com calma: Bryonia

- com pranto e passividade: Pulsatilla

- com inibição ou obnubilação: Gelsemium

- com raiva e revolta: Nux vomica, Colocynthis.

- com ansiedade e agitação: Arsenicum album

- com angústia aguda , medo de morrer e procurando tratamento: Aconitum, etc.

 

O sintoma “Dor” só passa a ser sintoma homeopático quando é especificado pelas características e reações do paciente. Não existe analgésico polivalente em homeopatia, o sintoma só vai desaparecer quando o paciente é visto como um todo: sintomas mentais, gerais e as particularidades da dor (modalização do sintoma dor). O sintoma só tem valor quando temos certeza que o que o paciente está tentando descrever corresponde ao que encontramos na Matéria Médica: exemplo: dor no abdome ao nível do epigástrio com sensação de “como uma pedra “ (Bryonia), com sensação de que “pedras entrechocam-se no abdome” (Cocculus), de “ar gelado atravessando as fossas nasais (Camphora), etc.

 

Onde? Localização

 

A localização do sintoma é muito importante, visto que os medicamentos estão ligados por afinidade, tropismo, por determinados tecidos corporais. Bryonia tem tropismos por serosas, Mercurius solubilis tem tropismo por garganta; inflamação amídalas à esquerda lembra Mercurius biiodatus ou Lachesis a à direita Mercurius proto-iodatus e Lycopodium. Lycopodium, Arsenicum album e Argentum nitricum para úcera péptica, etc.        

 

As doenças que evoluem da direita para esquerda lembrar de Lycopodium. Que evoluem da esquerda para direita, pode ser Lachesis e as que apresentam de um lado para o outro, pensar em Lac caninum. Pulsatilla tem, muitas vezes, sintomas unilaterais como transpiração ou a lacrimorréia (descarga não controlada de lagrimas, sem que o paciente esteja chorando).

 

Os medicamentos tem tropismo por determinados tecidos, Mecurius solubilis e Cantharis são medicamentos com tropismo para mucosas

Aurum, Phytolacca e Fluoricum acidum por ossos; Secale. Vipara, lachesis e Aurum têm também tropismo vascular.

 

Os medicamentos importantes ( policrestos) têm vários tropismos teciduais, por isso podem ser indicado em várias patologias. Por exemplo: Ranunculus bulbosus apresentou vários sintomas mentais, gerais e particulares na patogenesia, mas a espécie  Ranunculus ficaria, só apresentou um sintoma particular: é usado em hemorróidas externas , e o Ranunculus flammula só tem o sintoma particular de “gangrena no braço que atinge a tendões e ossos. Isso é o que diferencia os chamados “Remédios Pequenos” dos Policrestos.

     

Quando? Como? – nos levam às Modalidades (modo que cada sintoma se apresenta.

Devemos ver o que agrava ou ameniza o sintoma. Devemos lembrar que em alguns medicamentos as modalidades Gerais diferem das particulares. Por exemplo: paciente friorenta, resfria com tempo frio mas a particularidade de dor de cabeça melhora com compressas frias.

 

Um paciente friorento que melhora com a janela aberta (mesmo com ar frio) durante uma crise de asma (Arsenicum album). Um paciente Sulphur é habitualmente termófobo (sensível a temperatura, teme frio ou calor) e pode ser o medicamento de fundo (simillimum) do paciente, portanto de interesse a longo prazo, mas em uma crise de bronquite encontramos Hepar sulphur ou Kaium carbonicum.  Essas situações ambíguas são causas se “erros” , porque o paciente melhora da bronquite mas depois volta a adoecer por não se ter encontrado o remédio de fundo. As situações de agravação são mais importantes que as modalidades de melhora.

 

A modalidade pode ser fisiológica como agrava por menstruação ou fisiopatológica como desencadeada após refeição. Modalidades de posição e de movimento, como Bryonia que melhora com pressão forte e a qualquer movimento. Rhus toxicodendron agrava a dor no início do movimento. As dores em cólica de Colocynthis melhoram pela flexão forçada do tórax sobre o abdome, as de Dioscorea pela hiperextensão.

 

O peso nas pernas de Pulsatilla desaparecem durante um passeio lento, mas, Sépia melhora numa caminhada rápida. Dulcamara piora nas mudanças do clima. As doenças agudas com indicação de Apis mellifica sobrevêm frequentemente no retorno da praia; em compensação Medhrrhinum e Tuberculinum melhoram na praia, ao ar livre de montanhas, e, às vezes, simplesmente, pela viagem.

 

As modalidades psicomentais podem estar ausentes mas são muito significativas quando presentes. Uma crise de asma provocada por grande alegria em Coffea, um prurido inexplicável após humilhação impõe se pensar em Staphysagria. Cólicas violentas após raiva pode ser Colocynthis.

 

Em homeopatia os sintomas podem ter concomitância, alterância e substituições por sintomas físicos ou mentais. Isso tornará mais fácil localizar-se o medicamento daquela pessoa. Por exemplo: em paciente atópico (alérgico) as crises de rinite são alternadas com placas vermelhas na pele, mas neste paciente os sintomas nunca ocorrem de forma concomitante. Em outro paciente sempre aparecem ao mesmo tempo. 

 

A modalização deve ser feita com os termos empregados pelo paciente, e escolhemos os mais característicos daquela pessoa. Quando está com asma (ou outra doença) não que ficar só. Temos o sintoma físico e o mental daquele indivíduo na hora da “crise”.

 

Um sintoma nunca aparece sozinho. Dizem que a palavra “nunca” não pode ser usada em medicina, mas podemos dizer que, geralmente, os sintomas vêm com algum outro associado, seja físico ou mental. Há pessoas que apresentam doenças graves e não dão importância ao que sente. Isto já é um sintoma, mental, homeopático.

 

 Um alternante pode estar mais ou menos distante, mas regularmente associado. Cefaléia que alterna com diarréia pensar em Podophillum. Eczema que desaparece quando outra manifestação física ou mental aparece corresponde a Sulphur ou Psorinum.

 

Quando há alternância de distúrbios físicos e mentais, pensar em Actea racemosa. Uma cefaléia concomitante a amenorréia pode ser Pulsatilla ou Bryonia. Uma otite aguda concomitante com problema dentário pode ser Chamomilla. Palpitações ao curso de vômitos pode ser Lachesis ou Nux vomica.

 

A investigação vai além dos sinais locais e atuais, deve levar em conta o organismo como um todo. O Sono e os sonhos são considerados como sintoma homeopático quando se repetem com freqüência.

Muitos medicamentos têm como hábito acordar muito cedo , dentre eles Sulphur, Thuya e Nux vomica. Muitos sentem-se mal ao despertar como pulsatilla e Lachesis. Desperta sempre em determinada hora como 1 hora da madrugada , para Arsenicum album, 2 horas da madrugada para Kali carbonicum.

 

Os sintomas mentais causam sérias divergências entre as escolas homeopáticas. Kent lhes atribuiu o papel predominante na escolha do medicamento. Temos que levar em conta a capacidade do homeopata de observar e entender sintomas mentais, pela sua subjetividade pode levar a interpretação errada comprometendo a escolha do medicamento.

 

O paciente pode referir falta de segurança em si mesmo, mas temos que saber ao que está relacionada. Em uma pessoa a insegurança pode ser decorrente ao poder aquisitivo que o deixa inseguro no presente ou quanto ao seu futuro, se é por não corresponder ao padrão de beleza estabelecido pelo meio e época em que vive.

 

Considera-se incapaz de realizar algo que pode ser importante para ele, por achar que ele é muito limitado em relação ao mundo e coisas em geral...enfim um simples sintoma – falta de confiança em si mesmo – tem conotação pessoal, e vai ter relação com a escolha do medicamento.

 

Não é, necessariamente, o sintoma principal que vai definir a escolha de um remédio, um sintoma físico bem modalizado será mais importante que um mental que não se consegue uma boa modalização, que caracterize aquele indivíduo.

 

Algumas vezes o mental é decisivo na escolha, como um adolescente asmático que atravessa a rua para não encontrar amigos = Natrum muriaticum. Mulher deprimida que surpreende a todos por organizar meticulosamente seu suicídio = Aurum.

 

Pessoa com loquacidade irreprimível, muitas vezes maldosa = Lachesis. Apresentação de uma listagem dos sintomas feita de forma detalhada, ordenada, meticulosa = Arsenicum álbum. Carcinosinum também é uma pessoa organizada, chegando a ser “fastidioso”.

 

Os sintomas mentais têm o mesmo valor que os sintomas físicos desde que, bem modalizados, sejam próprios daquela pessoa.. Ao se ter sinais físicos habituais como verrugas e os papilomas de Thuya, Nitric Acidum, etc.

 

As secreções nasais em “tampões” mucopurulentos de Kali bicromicum, unhas manchadas de branco de Silicea, angiomas estelares de pulsatilla, língua saburrosa na base de Nux vomica, limpa de Ipeca, branca de Antimonium crudum, com um triangulo vermelho na ponta de Rhus toxicodendrum.

 

Em casos crônicos, com muitos sintomas presentes, pode apresentar um medicamento para o sintoma está mais incomodando ao paciente e depois se seguem outros remédios cuja prescrição deve seguir regras rigorosas como está indicado em compêndios franceses, visto que algum remédio complementa outro, entretanto, outros, podem antidotá-los.     

  

Glossário

 

Diátese = predisposição de um indivíduo para determinadas doenças.

 

Doença aguda = é a que tem curta duração indo para resolução total e completa ou evoluindo para morte.

 

Doença crônica = o corpo não é capaz de solucionar completamente o quadro mas a noxa não é suficientemente grande para levar ao óbito. Persiste o desequilíbrio da Energia Vital, em algumas fases pode ocorrer completo desaparecimento dos sintomas mas em fases em que há uma baixa da Energia Vital os sintomas retornam com o mesmo aspecto ou com comprometimento, lento e progressivo da energia vital, com aprofundamento do quadro, havendo repercussão em órgãos mais profundos e nobres.  

 

Energia Vital = Princípio organizador da harmonia do organismo, de forma a preservar a vida. É inerente a todos os seres vivos (animais e vegetais).

 

Miasma = para Hahnemann a doença crônica tinha origem em infecções como ele as conhecia na época (1790) a sarna, a gonorreia e a sífilis.

 

Para simplificar ele classificou todas as doenças dentro das características básicas destas 3 doenças.

 

As que tinham semelhança com a sarna chamou de “ miasma psorico ou psora ”.

 

As doenças que tinha semelhança com corrimento gonorréicos, as “cristas de galo” e todos os tumores benignos chassificou-as de sicose ou miasma sicótico.

 

As doenças que tinha lesão, destruição celular chamou de sífilis ou miasma sifilínico. 

 

Modalizar = descrever um sintoma de forma detalhada, próprio de cada pessoa.

 

Noxa= fator desencadeante da doença.

 

Patogenesia = experimentação realizada em pessoas voluntárias que estejam sadias, com substância diluída e dinamizada, observando-se preceito duplo ou triplo cego, para se obter o relato dos sinais e sintomas que começarem a aparecer no grupo que não estiver usando placebo.

 

O diretor da pesquisa vai selecionar os principais sintomas, dando valores que vão de 3 para os sintomas que apareceram em praticamente todos os investigados, dois pontos para que apareceu em alguns e 1 ponto em poucas pessoas investigadas.

 

O protocolo de pesquisa patogenética é muito rigoroso, sempre se realizando em pessoas para que os sintomas mentais e subjetivos sejam detalhados, como uma dor no estômago com a sensação de uma bola que sobe até a garganta.

 

Durante o período da pesquisa as pessoas não pedem fazer comentários sobre o que sente a não ser com o que está coordenando o grupo.

 

É imprescindível que os relatos sejam os mais fidedignos possível, já que serão os dados em que o homeopata terá como base para medicar através da Lei da Semelhança.   

 

Os 4 “Pilares” da Homeopatia =

lei dos semelhantes,

dose única,

patogenesia e

medicamento diluído e dinamizado.

 

Primeira prescrição = em homeopatia só se considera que ocorreu a primeira prescrição quando o medicamento administrado “mexeu” no organismo do indivíduo.

 

O medicamento pode ser o Simillimum ou um similar a energia vital daquele ser vivo desencadeando uma reação de defesa do organismo. Ao tentar reagir ao medicamento ministrado (que funciona assim como uma doença artificial)  há alteração no quadro físico e mental da pessoa.

 

Segunda prescrição = quando se obtêm a primeira prescrição o homeopata vai avaliar se aquele remédio foi o correto e se a potência está adequada. Se o medicamento estiver agindo bem não há necessidade de uma segunda prescrição.

 

Se a potência não for a adequada vamos ministrar o mesmo remédio com outra potência. Se o medicamento não foi o correto vamos repertorizar novamente o caso para achar o medicamento certo.

 

Para se saber se o medicamento da primeira prescrição está certo ou não temos parâmetros mentais (sensação subjetiva de Bem estar geral ou sensação subjetiva de mal estar geral), as leis de Hering e os 12 prognósticos de Kent. 

 

Policrestos = traduzindo do grego significa “frequentemente útil”. São de ação geral age no organismo como um todo tendo desencadeado na patogenesia sintomas mentais, gerais e particulares e sua eficácia já está amplamente confirmada pelo uso clínico.

 

Medicamento de ação limitada ou localizada, é o que na patogenesia teve ação localizada, limitada.

 

Ao se achar o policresto correto (simillimum) vamos englobar várias síndromes clínicas, como um problema renal e faríngea pode ser tratado com Mercurius solubilis.

 

Doença dermatológica concomitante a distúrbios digestivos e manifestação alérgicas respiratórias podem ser curadas.

 

Síndrome Mínima de Valor Máximo – com poucos sintomas, mas bem modalizados, de forma a se obter as características da pessoa para compará-las aos sintomas obtidos na patogenesia, de forma a ministrar a substância mais similar possível ao quadro do doente.

 

Sintoma Guia – para se fazer a repertorização sem a ajuda do computador, podemos tomar como “sintoma guia” um que seja muito próprio da pessoa e apresente um número razoável de remédios cerca de 7 a 20 medicamentos. Por exemplo: no Repertório de Aldo Farias o sintoma “secreção nasal que alivia ao ar livre” tem dez medicamentos.

 

O sintoma “ secreção ao nível dos seios frontais” tem 58 remédios. Para se tomar como sintoma guia seria mais prático o primeiro, se faria á listagem dos remédios, no computador clicando F2, e ao lado colocando a pontuação de cada remédio. Depois ao se considerar a sinusite frontal, nós só iremos levar em consideração, a pontuação que apresentar nos sintomas que coincidirem com o sintoma guia.

Tornara-se uma quantidade bem menor de medicamento para que, depois somados, indiquem o medicamento da pessoa. 

 

Após se conseguir um “sintoma guia” podemos considerar outros sintomas que tenham grande número de medicamentos, porque o nosso “universo de medicamentos” estará restrito aos que foram encontrados no sintoma guia.

 

A importância da escolha do sintoma guia é que com certeza ele realmente seja próprio, peculiar àquele doente. Como em todos os sintomas, não devemos considerar os que o paciente tem dúvida, não sendo, portanto, próprio, com certeza, da pessoa. Se o paciente não sabe dizer se é friorento ou calorento, não considerar este aspecto. No sintoma guia, este aspecto, é especialmente valoroso.          

 

Sucussão = ação de agitar vigorosamente a substância diluída para que ela alcance maior potência. A farmacopéia homeopática preconiza 100 vezes para uma diluição de um para cem na escala centesimal hanhemanniana ( CH ).

 

Diluiçao em CH = Centesimal hanhemanniana.  Colocar a cepa num solvente (geralmente hidroalcoolico, mas algumas substâncias são só hidrossolúveis como é o caso do Natrum sulfurucum, alguns metais exigirem ácidos, alguns precisam ser triturados ).  

 

O obtido na tintura mãe ( TM ) que será a base para preparar o medicamento. Num primeiro frasco introduzem-se 99 partes de volume apropriado (solvente) e acrescenta-se 1 parte da TM (tintura mãe) fazendo-se 100 sucussões (esse processo é denominado sucussão ou dinamização) . a diluição assim obtida é chamada “primeira centesimal’  (1CH).

 

Retira-se uma parte de volume desta primeira centesimal introduzindo-a num segundo frasco com 99 partes de volume do veículo. Após ter sacudido vigorosamente o frasco 100 vezes, a solução passa a ter a segunda potência centesimal hahnemanniana (2CH).